Durante sessão de segunda-feira (30) na Câmara Municipal de Coxim, o vereador Carlos Henrique (MDB) voltou a se manifestar contra a construção de uma nova sede do Legislativo, avaliada em aproximadamente R$ 7 milhões. O parlamentar sugeriu propor uma moção para adiar a obra e usar o valor do duodécimo em favor da população.

Ao usar a fala, ele explicou que há vários setores da atual administração que precisam de recursos para desafogar o atendimento. Neste contexto, entende que o montante que será investido na obra pode ser usado, no momento, para melhorar a qualidade dos serviços prestados, tendo em vista todas as dificuldades enfrentadas pela gestão de Edilson Magro.

“Convoco os nobres pares [vereadores] para que somem comigo em uma moção de apoio que apresentarei na próxima sessão, pela não construção do prédio da Câmara Municipal neste momento. Nós vivemos esse período em que temos várias situações que demandam recursos para atendimento à população. Precisamos de ônibus novo para a Saúde, precisamos de implementar o maquinário da Secretaria de Obras e nosso duodécimo pode ser usado em favor da população”, ressaltou.

Projeto

A licitação do prédio está em andamento. O terreno destinado à nova sede da Câmara de Coxim está localizado na Rua Barão do Rio Branco, próximo ao Sebrae. De acordo com informações divulgadas pela própria Câmara, a mudança é considerada necessária devido a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual contra o município de Coxim e a Câmara Municipal de Coxim, que questiona a falta de acessibilidade na atual sede. Contudo, o próprio Carlos Henrique questionou tal justificativa e disse anteriormente que todas as adequações, ou pelo menos as mais urgentes, foram realizadas.