15 de Mar, 2025
Família celebra 100 anos de Vó Filinha com ensaio fotográfico
08 de Ago, 2023

A Divisão de População da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, até o final desta década, mais de 1 milhão de pessoas ultrapassem o centésimo ano de vida.

 

Em Rio Verde de MT, no norte de Mato Grosso do Sul, Arminda Calvi dos Santos, carinhosamente chamada de Vó Filinha pelos familiares, celebrou a marca no domingo (6 de agosto).

 

Em alto astral e com muita alegria, Vó Filinha se sentiu bem à vontade diante das câmeras e lentes de Aninha Clementino, fotógrafa há 11 anos. Aninha é casada com um neto de Filinha. Ele fora criado juntos dos avós, tendo a mãe como acompanhante da avó atualmente.

 

“Com o convívio íntimo que temos, eu não podia deixar de fazer o ensaio. A levei até uma fazenda, que tem grande significado para ela e a presenteei com as fotos”, disse Aninha, em exclusividade ao MS Norte.

 

 

 

Levá-la ao ambiente rural mexe com as emoções de Vó Filinha. Nascida em 6 de agosto de 1923, em Aquidauana, Filinha é pantaneira, a quarta de seis filhos do casal Antônio Calvi e Elioteria Vila Verde Calvi. Ela casou-se aos 27 anos com Irineu dos Santos. Ambos trabalhavam em fazenda, após terem seus sete filhos (um de criação, já em memória), mudaram a convite e proposta de emprego de uma prima para Rio Verde em três carros de bois, lá por volta de 1950.

 

Sempre muito unidos e parceiros, refizeram a vida e a família cresceu. Em 2001, Irineu faleceu e Arminda continuou como base, educando e sendo inspiração.

 

Hoje já com bisnetos, relembra com emoção toda sua trajetória e cita os segredos a seu século de idade: “Fé em Deus e devoção à Nossa Senhora Aparecida. Família, a quem eu sempre quis bem, ter coragem, alegria e gratidão.”

 

Dança e conversa pode ser considerados alguns de seus hobbies preferidos: comida é carne gorda bem frita, arroz e mandioca, e uma coca bem gelada - às vezes - para acompanhar.

 

“Gostei muito das fotos. Agradeço quem veio aqui, tudo que vocês fizeram. Não foi difícil fazer as fotos, fizemos com alegria, com fé e coragem”, disse Filinha.

 

A longevidade saudável é tema de pesquisa de cientistas no mundo todo, afinal, há séculos a humanidade vem buscando formas se garantir mais anos de vida. Em 1990, apenas 92 mil pessoas atingiram esse marco — o que, mesmo assim, não era pouca coisa. Em média, uma pessoa que nasceu em 1960 (o primeiro ano em que a ONU começou a manter dados globais sobre longevidade) tinha uma expectativa de vida de 52 anos.

 

Hoje Filinha comemora e serve de referência de viver em alegria e com amor.

 

 

Quem quiser conhecer melhor o trabalho da fotógrafa, acesse instagram.com/@photoclementtino

 

Redação

Fotos: Aninha Clementino




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