A ministra de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, Claudia Centurión, visitou nesta quarta-feira (24 de setembro), as obras da Ponte Internacional Bioceânica sobre o rio Paraguai, que ligará os município de Carmelo Peralta, no Paraguai, com Porto Murtinho, no Brasil.
O prefeito de Carmelo Peralta, Silverio Adorno, recebeu,a ministra e sua comitiva com a presença do assessor político da Presidência da República do Paraguai, José Alberto Alderete, dos engenheiros do MOPC Félix Zelaya e Éder Rojas, do assessor executivo de obras da usina de Itaipu, Pánfilo Benítez, além de representantes da construtora Tecnoedil, liderada pelo empresário Sarubi. Também participaram vereadores de Carmelo Peralta: professora Fátima, Teresa Salinas, Fernández e o presidente da Câmara Municipal, Júnior Penayo.
Durante a inspeção, o prefeito Adorno apresentou demandas locais, como a construção do novo aeroporto internacional, a recuperação da avenida principal e a revitalização da costaneira.
A ministra Centurión e o assessor Alderete aproveitaram a ocasião para alinhar detalhes da agenda do presidente paraguaio Santiago Peña, que visitará Carmelo Peralta em 2 de outubro, acompanhado do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP).
Segundo o engenheiro responsável pela obra, René Gómez, os trabalhos da ponte avançam diariamente com o sistema de carro de avanço e já atingiram 78% de execução. A previsão de conclusão é para o segundo semestre de 2026. A estrutura conectará os corredores rodoviários do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, consolidando-se como rota estratégica do comércio bioceânico.
A obra é executada pelo consórcio PYBRA, formado pelas empresas Tecnoedil S/A Construtora, Paulitec Construções Ltda. e Construtora Cidade Ltda., com investimento de US$ 100 milhões financiados pela Itaipu Binacional (lado paraguaio).
Com 1.300 metros de extensão, a ponte terá um trecho estaiado de 632 metros sobre o rio Paraguai, sustentado por torres de 130 metros de altura e um vão central de 350 metros, permitindo 35 metros de altura livre para a navegação.
A fiscalização está a cargo de engenheiros do MOPC, que acompanham de perto cada etapa da construção.