O Projeto Águas de Bonito tem se consolidado como uma iniciativa de destaque na preservação ambiental. Coordenado pela 2ª Promotoria de Justiça de Bonito, em parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) e o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), o projeto conta com o apoio do PROSOLO, da AGRAER, da Prefeitura Municipal e do Sindicato Rural de Bonito.
Focado na bacia hidrográfica do Rio Mimoso, o projeto desenvolve ações como cercamento de nascentes, reflorestamento e técnicas de conservação de solo. Segundo o promotor de Justiça Alexandre Estuqui Junior, responsável pela ação, “o objetivo é unir esforços de parceiros para preservar a Serra da Bodoquena, combinando ideias, recursos e mão de obra para alcançar resultados expressivos”.
Resultados expressivos
Desde sua criação, o Projeto Águas de Bonito já implantou 13.464,3 km de cercas em áreas de preservação permanente, protegendo mais de 15.338 hectares. Foram plantadas 5.256 mudas de espécies nativas e semeados 14.530,5 kg de sementes, além da aplicação de técnicas de conservação do solo em mais de 500 hectares. Essas ações reduziram o turvamento do Rio Mimoso e protegeram diversas nascentes da região.
Reconhecimento e prêmios
A iniciativa recebeu prêmios como o Troféu Seriema e o Prêmio Ipê Amarelo, concedidos pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia de Goiás e Mato Grosso do Sul. Pelo segundo ano consecutivo, conta com o apoio da Brazil Foundation, por meio do Fundo Luz Alliance, liderado pela modelo Gisele Bündchen. O projeto também já recebeu investimentos do FUNLES – Fundo Estadual de Direitos Difusos e Lesados.
Para o promotor Alexandre Estuqui Junior, "o prêmio reforça a importância da cooperação entre instituições na promoção de boas práticas ambientais e estimula novas ações sustentáveis".
Principais ações
Conservação do solo: Implementação de terraceamento e caixas de contenção para evitar erosão e assoreamento.
Proteção do rio e nascentes: Cercamento das matas ciliares e nascentes para evitar degradação.
Restauração florestal: Plantio de mudas nativas e técnicas de nucleação para recuperação de áreas degradadas.
Monitoramento contínuo: Avaliação periódica das áreas restauradas.
Educação ambiental: Oficinas, palestras e participação em congressos para disseminação de conhecimento.
Da Redação
Foto: Assessoria