Durante a sessão da Câmara Municipal de Coxim realizada na segunda-feira (14), o presidente da Casa, vereador Luiz Eduardo (PP), fez um discurso em defesa da gestão do prefeito Edilson Magro (PP) e da importância do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento) para viabilizar obras estruturantes no município.
Luiz Eduardo rebateu críticas feitas nas redes sociais sobre a situação da cidade. Segundo ele, há diversas obras em andamento que comprovam os avanços da administração municipal. “Coxim não é terra arrasada”, declarou.
Entre os projetos destacados estão a Clínica de Hemodiálise, em fase inicial de construção, a UBS Marechal Rondon e UBS Flávio Garcia, em obras, o asfaltamento no bairro Alto São Pedro, em fase de conclusão, saneamento básico, com expansão da cobertura de 17% para quase 60%, com recursos federais e estaduais, e a revitalização da praça em frente à Sanesul e construção de pista de skate com recursos próprios.
Há ainda obras de sinalização viária em ruas do centro e de bairros e extensão do atendimento da Policlínica Municipal até as 21h, bem como drenagem e asfaltamento na Rua 11 de Abril e em ruas dos bairros Santa Maria e Senhor Divino.
O presidente também comemorou a conquista de aproximadamente R$ 49 milhões em investimentos anunciados durante agenda recente em Campo Grande com o governador Eduardo Riedel, que incluem pavimentação em bairros como Vila Bela, Nova Coxim, Silviolândia e entorno do Buracão. Também foi garantida a doação de uma área às margens da BR-163 para construção de um polo industrial.
Luiz Eduardo ressaltou que esses avanços são fruto de articulação política e planejamento. “O governador consulta os vereadores e o prefeito sobre onde aplicar os recursos. Isso mostra a credibilidade da gestão e da classe política de Coxim”, afirmou.
Finisa e investimentos futuros
Um dos pontos do discurso foi a defesa da autorização legislativa para o município contratar R$ 20 milhões via Finisa. O parlamentar explicou que o recurso não é repassado de forma imediata ou livre à prefeitura, mas sim condicionado à apresentação de projetos, análise técnica da Caixa Econômica Federal e comprovação de capacidade de pagamento a qual, segundo ele, está atualizada com nota A junto ao Tesouro Nacional.
Os recursos do Finisa permitirão viabilizar contrapartidas para diversas obras já pré-selecionadas por programas federais, incluindo:
Obra pelo PAC: R$ 1,8 milhão (contrapartida de R$ 500 mil)
Creche do PAC: R$ 5,4 milhões (contrapartida de R$ 1 milhão)
Dois CRAS: R$ 1 milhão (contrapartida de R$ 1 milhão)
Casa dos Conselhos: R$ 1 milhão
Construção de Sede do Conselho Tutelar: R$ 1 milhão
Casa da Criança e do Adolescente: R$ 1,5 milhão
Lar do Idoso: R$ 1,5 milhão
Urbanização de praças, reforma de escolas e compra de maquinários
“Esses valores não estão hoje disponíveis no caixa da Prefeitura. Por isso é necessário o financiamento”, disse Luiz Eduardo. Ele também reforçou que os recursos não poderão ser usados para folha de pagamento, e que decisões como essa, mesmo impopulares, são necessárias quando se pensa no futuro da cidade.
“Se não estivermos preparados para tomar decisões difíceis, vamos fechar a Prefeitura e a Câmara e entregar a chave. Coxim precisa seguir em frente”, concluiu.
Da Redação
Foto: Assessoria